quarta-feira, 17 de março de 2010

PALMEIRAS 2X1 PAYSANDU



quinta-feira, 11 de março de 2010

Botafogo derrota o São Raimundo-PA e avança na Copa do Brasil

O Botafogo está classificado à segunda fase da Copa do Brasil. Com dois gols de Loco Abreu, um do estreante Danny Morais e outro de Sandro Silva, o time alvinegro derrotou o São Raimundo-PA por 4 a 3, na noite desta quinta-feira, no Engenhão. Branco, Michell e Ítalo marcaram para os paraenses. Na próxima etapa da competição, os cariocas vão enfrentar o Santa Cruz, com o primeiro jogo sendo realizado na próxima quarta, dia 17, no Arruda.
Apesar do resultado positivo e também da classificação, a torcida do Botafogo ficou insatisfeita com o futebol apresentado pela equipe e vaiou os jogadores após o apito final do árbitro.

Por ter escalado três jogadores (Hallace, Beto e João Pedro) de forma irregular na partida em Santarém, o São Raimundo-PA, após ser julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), perdeu os três pontos pela vitória por 1 a 0, além de outros três por causa dos atletas.

Com isso, o São Raimundo entrou em campo com menos três pontos, contra zero do Botafogo. A CBF, então, determinou que um empate bastava ao time carioca. Aos paraenses só interessava a vitória.

“Claro que fiquei feliz com o meu gol, ainda mais na minha estreia pelo Botafogo. Mas o que valeu mesmo foi a nossa classificação para a segunda fase da Copa do Brasil”, destacou o zagueiro Danny Morais.

Entretanto, antes de começar a duelar com o Santa Cruz, o Botafogo tem compromisso pelo Estadual. Neste domingo, o Alvinegro pega o Olaria, às 17h, no Engenhão, pela quarta rodada da Taça Rio, segundo turno da competição.

O jogo

Mesmo jogando por um simples empate, o Botafogo sabia que não poderia dar chance para uma “zebra”. Sendo assim, a equipe iniciou a partida “encurralando” o São Raimundo-PA. Logo aos seis minutos, Loco Abreu perdeu uma grande chance.

Recuado, os paraenses tinham apenas uma jogada: o contra-ataque. Porém, bem ajustado, o Botafogo não dava espaço. Para facilitar ainda mais a vida dos cariocas, o estreantes Danny Morais, aos 15 minutos, colocou o Alvinegro em vantagem.

Após o gol, o Botafogo deu um caída de produção e viu o São Raimundo “incomodar”. Mesmo assim, o time carioca ainda era superior e poderia ter saído para o intervalo com, no mínimo, vencendo por 2 a 0.

O Botafogo voltou para o segundo tempo em cima do São Raimundo-PA. Teve chance para ampliar o marcador. Só que o futebol estava longe de alegrar o torcedor que começou a pedir pelo talismã Caio.

O São Raimundo-PA, na base do “perdidos por um ou por mil”, decidiu atacar e, aos 18, empatou. Porém, no minuto seguinte, numa grande falha de Flamel, o Botafogo desempatou com Sandro Silva. Logo depois, o técnico Joel Santana atendeu aos pedidos e colocou Caio na vaga de Fahel.

Para não dar “sopa para o azar”, o Botafogo resolveu matar a partida. Aos 28, Loco Abreu fez 3 a 1. Só que o São Raimundo-PA ainda acreditava. Dois minutos depois, Michell marcou o segundo dos paraenses.

O jogo, então, estava aberto e ficou ainda mais quando Somália, que tinha entrado aos 26 no lugar de Sandro Silva, fez falta violenta em Flamel e levou o vermelho aos 36. Porém, dois minutos depois, para sepultar qualquer possibilidade de reação do São Raimundo-PA, Loco Abreu anotou o quarto alvinegro. Mesmo assim, a equipe de Santarém ainda fez o terceiro, com Ítalo, e deu números finais ao confronto.

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INTERNACIONAL 1X1 DEPORTIVO QUITO


Kléber faz dois gols, mas Cruzeiro apenas empata com Deportivo Italia

Contra um adversário que ainda não havia marcado gols e nem somado pontos, após as duas primeiras rodadas do grupo 7 da Libertadores, o Cruzeiro não conseguiu confirmar seu favoritismo e apenas empatou com o Deportivo Italia, por 2 a 2, na noite desta quinta-feira, no estádio Olímpico, em Caracas. Com esse tropeço, o time mineiro desperdiçou a oportunidade de assumir, ainda que provisoriamente, a liderança da chave.
Para que isso acontecesse, o Cruzeiro precisava vencer por uma diferença de pelo menos dois gols. Dessa forma, o time de Adilson Batista se igualaria ao Vélez Sarsfield, com seis pontos e saldo de três, mas levaria vantagem no número de gols marcados. Só que a equipe celeste não conseguiu superar o lanterna do grupo, que pode acabar funcionando como uma espécie de “fiel da balança” na chave 7.

Foi o quinto jogo pelo grupo 7, e o quarto em que o time visitante não conseguiu o triunfo. A exceção continua com o Vélez Sarsfield, líder com seis pontos, que bateu o Deportivo Italia, em seu segundo jogo, por 1 a 0, em Caracas. O Cruzeiro, com o empate, se manteve na vice-liderança, com quatro pontos. No próximo dia 24, os dois times voltam a se enfrentar no Mineirão, já em partida válida pelo returno.

Antes de jogar novamente, o Cruzeiro terá de “secar” o Vélez Sarsfield, que, na próxima terça-feira, enfrentará o Colo-Colo, no Chile, e em casa de vitória, chegará a nove pontos disparando na liderança, com cinco pontos de frente. O regulamento da Libertadores deste ano determina que classificam-se para a fase seguinte os oito primeiros colocados e os seis melhores segundos colocados.

Ofensivamente, o Cruzeiro esteve bem, com destaque para o atacante Kléber, autor dos dois gols celestes. Ele voltou ao time, recuperado da contusão, que o afastou de três jogos seguidos pelo Campeonato Mineiro. Aos 40 min, no entanto, Kléber, que tinha levado amarelo aos 9 min do primeiro tempo, foi expulso. Apesar de somar o seu primeiro ponto, o clube venezuelano continua na lanterna do grupo 7, com apenas um ponto ganho em nove possíveis.

Deportivo Italia e Cruzeiro se enfrentaram em um estádio que recebeu um pequeno número de torcedores. A equipe da casa jogou com camisas azuis, obrigando o time mineiro a usar o seu segundo uniforme, com camisas brancas. O futebol e a vontade, em muitos momentos da partida, também pareciam trocados.

O primeiro tempo começou complicado para o Cruzeiro, que não se acertava em campo, chegando a ser pressionado pelo Deportivo Italia, que aos 3 min obrigou o goleiro Fábio a difícil defesa. Na sequência do lance, os jogadores do time venezuelano pediram pênalti, não marcado pelo árbitro equatoriano Carlos Vera. Dois minutos depois, Kléber quase marcou para o Cruzeiro, que, no entanto, continuava mal em campo, especialmente em seu sistema defensivo.

Tanto, que aos 11min, o Deportivo Italia, cujo ataque não havia funcionado ainda na Libertadores, chegou ao seu primeiro gol na competição internacional. Richard Blanco recebeu a bola com liberdade, pelo lado direito do seu ataque, e bateu cruzado, colocando o time da casa à frente do marcador. O Cruzeiro encontrava dificuldades também com o estado do gramado, que complicava o toque de bola.

A partida era truncada, com muitas faltas, dos dois lados. Nos oito minutos iniciais, por exemplo, foram cometidas o mesmo número de faltas, cinco pelo Cruzeiro e três pelo time venezuelano. Aos poucos, entretanto, a equipe mineira foi equilibrando a partida e chegou ao empate, aos 28 min, por intermédio do atacante Kléber, artilheiro celeste na Libertadores, com quatro gols.

Logo após chegar ao empate, o Cruzeiro tentou pressionar o adversário, em busca do gol da virada, mas teve dificuldades para criar chances para finalizar. Quando fez isso, falhou nas conclusões, como aos 38 min, em lance em que Roger chutou, mas a bola desviou em um adversário e foi a escanteio. Na cobrança, a defesa do Deportivo Italia aliviou. O último ataque da etapa inicial foi do time da casa, por meio de Diaz, bem defendido por Fábio.

Com cinco minutos de atraso, em função da demora da equipe da casa no vestiário, o jogo recomeçou, no segundo tempo, com os dois times com as mesmas formações. E o Deportivo Italia retornou levando perigo, em dois lances ao goleiro Fábio. Quando parecia que o time da casa passaria à frente de novo, levou um gol em um contra-ataque.

Aos 5min, Diego Renan apareceu livre diante do goleiro Liebeskind, que fez difícil defesa, mas, no rebote, Kléber, conseguiu tocar, com categoria, para colocar a bola nas redes. Aos 8min, o sistema de irrigação do gramado do estádio Olímpico foi acionado automaticamente, o que deixou a partida paralisada por quase quatro minutos.

Apesar de ter virado o jogo e de atuar com mais determinação, na etapa final, defensivamente o Cruzeiro não se encontrava, o que permitia ataques perigosos da equipe venezuelana. Aos 20min, logo depois de Adilson Batista colocar o zagueiro Gil no lugar de Diego Renan, David McIntosh aproveitou boa jogada de Blanco pela direita e marcou o segundo gol da equipe da casa, empatando a partida. Aos 40min, o Cruzeiro voltou a ter um jogador expulso em jogo da Libertadores. Kléber levou o vermelho e logo depois Lobo, que acabara de entrar, também foi expulso.

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Washington garante a vitória do São Paulo sobre o Nacional paraguaio: 2 a 0

Em um Defensores del Chaco vazio, que só não estava silencioso por conta de uma animada bandinha, o São Paulo não jogou por música. Pelo contrário, desafinou em vários momentos, mas Washington acertou o tom no segundo tempo e salvou o time em Assunção: 2 a 0 sobre o Nacional do Paraguai, com dois gols do atacante.

Com a vitória diante de apenas 700 pagantes, o Tricolor é o více-líder do Grupo 2 da Libertadores, com seis pontos. O líder é o Monterrey, com sete. O próximo jogo do São Paulo na Libertadores será na quinta-feira, contra o próprio Nacional, às 21h30, no Morumbi.

Richarlyson conduz pressão tricolor nos minutos iniciais

O técnico Ricardo Gomes fez mistério até momentos antes do início do jogo. Após um treino secreto na última terça-feira, o comandante não deu pistas do que colocaria em campo. A expectativa era de que Richarlyson fosse improvisado na lateral esquerda, mas Júnior César foi o escolhido.

A opção por Richarlyson em sua posição de origem se mostrou interessante no início da partida. Aos quatro minutos, o volante roubou uma bola próximo à entrada da área do Nacional e esticou para Dagoberto, que por muito pouco não conseguiu uma finalização perigosa. O paraguaio Miranda se jogou de carrinho e colocou a bola para escanteio. Dois minutos depois, Richarlyson apareceu de novo. Ele arrancou com a bola dominada e soltou a bomba de fora da área, acertando em cheio a trave à direita do goleiro Caffa, que ficou apenas torcendo.
Enquanto o São Paulo dominava, o Nacional só conseguiu finalizar aos 11 minutos, em cabeçada sem perigo de Aquino. Nada comparável, por exemplo, ao passe de Marcelinho Paraíba para Washington, logo na jogada seguinte. O atacante dominou com a direita e bateu com a canhota. O goleiro Caffa saiu do gol e defendeu com o pé, aos 12.

A superioridade tricolor, no entanto, parou nos 15 minutos iniciais.A partir dali, o Nacional começou a tocar a bola e o São Paulo exibiu algumas deficiências já conhecidas. Cicinho, por exemplo, tinha dificuldade em sair para o ataque. Marcelinho Paraíba insistia nas jogadas individuais e desperdiçava boas chances de criar perigo. Hernanes estava sumido. E Dagoberto por pouco não foi expulso. Aos 27, o atacante fez falta dura em Riveros perto da linha do meio de campo, mas levou apenas o amarelo.

O Nacional aproveitou o apagão tricolor e quase foi para o intervalo em vantagem. Aos 42, em cruzamento baixo na área, Miranda falhou e a bola sobrou limpa para Aquino finalizar. O chute saiu rasteiro, bem aonde estava Rogério Ceni.

Apagado, Marcelinho Paraíba é sacado no intervalo

Preocupado com a queda da equipe na reta final da primeira etapa, Ricardo Gomes decidiu mexer. Trocou Hernanes por Cléber Santana, mas o time continou pecando na troca de passes.

O Nacional percebia o momento favorável e crescia. Aos dez do segundo tempo, depois de boa tabela pela direita, Bordón recebeu livre para finalizar, mas o chute bateu em Cicinho e foi para escanteio. Dois minutos mais tarde, Ramos arriscou do bico direito da grande área e Rogério Ceni pegou.

E foi justamente quando o Nacional mandava na partida que veio o alívio tricolor. Aos 13, Dagoberto recebeu na direita e foi cortando para o meio. O atacante deu um leve toque para o Washington, que se aproveitou de uma linha de impedimento mal feita e entrou livre na área. O atacante teve calma, driblou o goleiro e abriu o placar.

O gol acalmou o São Paulo, que passou a trocar passes com mais paciência e inteligência. Nem a entrada do atacante Beltran no lugar de Melgarejo foi o suficiente para assustar o Tricolor.

O Nacional sentiu o baque, foi tomado pelo nervosismo, e quase levou o segundo em belo voleio de Dagoberto, aos 34. O mesmo Dagoberto que por muito pouco não acertou uma bomba de fora da área, quatro minutos depois.

Logo depois do bom chute de fora da área, Dagoberto deu lugar a Fernandinho. E o atacante brilhou aos 44. Recebeu passe de Cléber Santana, dominou no peito, foi para cima da marcação e rolou para Washington, livre, fechar o marcador.





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quarta-feira, 10 de março de 2010

Dentinho salva mais uma vez, Corinthians empata na Colômbia e segue líder

Dentinho está em fase especial. E mais uma vez assumiu o papel de salvador. Reserva, o atacante saiu do banco nesta quarta-feira e evitou a derrota do Corinthians para o Independiente Medellín. Com gols aos 39min do segundo tempo, ele decretou o empate por 1 a 1 em Bogotá, no estádio El Campín. O resultado mantém a equipe brasileira na liderança do grupo 1 da Libertadores.

Autor dos últimos quatro gols da equipe nas últimas quatro partidas, Dentinho ainda amarga a reserva, mas já carrega consigo o rótulo de jogador mais decisivo no momento. E, com futebol, pressiona Mano Menezes por uma vaga entre os titulares. "É tudo fruto do trabalho, estou buscando meu espaço. Foi um golaço, acho que o gol mais bonito da minha carreira", comemorou o atacante.

A igualdade leva o Corinthians aos quatro pontos e à liderança isolada de sua chave, seguido por Racing (três pontos), Independiente (dois) e Cerro Porteño (um). Mas chegar ao empate não foi fácil.

Arriscando-se pouco e apostando na segurança da defesa, a equipe alvinegra mostrou como será sua postura longe do Pacaembu: ataques pontuais, com poucos jogadores e muita preocupação defensiva. Entre correr o risco pela vitória e administrar a igualdade, a preferência será pela segunda opção.
No entanto, o gol sofrido aos 31min do segundo tempo quase atrapalhou os planos corintianos. Por isso, o time de Mano Menezes gostou do resultado na altitude de Bogotá, localizada a 2.640 metros acima do nível do mar. "Foi muito difícil jogar aqui, mas conseguimos nos superar e empatar um jogo muito difícil", vibrou Elias.

O Corinthians se propôs a jogar nesta quarta-feira como os times sul-americanos costumam fazer como visitantes: recuado, correndo poucos riscos e apostando em avanços raros, mas precisos. Como não pôde contar com Alessandro, reclamando de dores musculares, Mano optou pela entrada de Marcelo Mattos na direita para manter tal postura.

A alteração também fez o treinador optar por Jucilei no meio-campo, ocupando a vaga de Tcheco. Elias, assim, virou presença constante no ataque. Ou nas tentativas de ataque. Isso porque o Corinthians pouco se lançou no campo ofensivo. Quando o fez, buscou jogadas agudas, todas sem sucesso. Ronaldo recebeu poucas bolas. Nas raras vezes em que foi acionado, nada fez.

O Independiente, por sua vez, procurou mais o campo de ataque. Durante boa parte do primeiro tempo, o time brasileiro mostrou seguranças atrás. Cedeu poucos espaços. Em dois vacilos, contudo, foram dois sustos. A falta de pontaria e o preciosismo de Pardo salvaram o Corinthians.

No outro gol, Bobadilla teve pouco trabalho. Tomou um susto em cobrança de falta de Roberto Carlos e saiu bem do gol nas duas vezes em que precisou, desarmando Elias e Roberto Carlos. “O importante é que não tomamos gol. Vamos ver se voltamos um pouco melhor para conseguir a vitória no segundo tempo”, analisou Felipe.

Na etapa final, o cenário da partida sofreu poucas mudanças nos primeiros minutos. Bem posicionadas, as duas defesas se sobressaíram. Ambos os times, então, passaram a apostar nos chutes de longa distância.

Foi quando o Independiente, enfim, superou a defesa alvinegra. Valoyes contou com um desvio no meio do caminho para dominar na frente de Felipe e mandar para o fundo das redes. O Corinthians, então, começou a fazer algo inédito nessa partida: atacar. Foi quando brilhou a estrela de Dentinho. Com um belo chute da entrada da área, o camisa 17 acertou o canto superior esquerdo e chegou ao empate. A partir daí, o Corinthians voltou a se defender e assegurou o empate.

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Comandado por Love, Fla suporta pressão, vence Caracas e ameniza crise

O Flamengo entrou em campo nesta quarta-feira, contra o Caracas, na Venezuela, sabendo que somente uma vitória faria com que a crise na Gávea fosse amenizada após a polêmica em torno de Adriano na última semana. Mesmo pressionado e com um a menos durante boa parte do segundo tempo, o time se superou e, sob a batuta de Vagner Love, autor de dois gols, venceu mais uma sem o Imperador, desta vez por 3 a 1.
“Foi um resultado heroico. Atuar com um a menos é complicadíssimo. Mas o Flamengo mais uma vez mostrou a força que tem, a força do seu grupo”, disse Vagner Love.

Com o triunfo, a equipe rubro-negra chegou aos seis pontos, com 100% de aproveitamento, assumindo a liderança isolada do Grupo 8 da Libertadores e abrindo dois pontos do Universidad do Chile, segundo colocado. O Caracas é o lanterna, com duas derrotas, enquanto o Universidad Catolica-CHI tem apenas um ponto.

Além da ponta na tabela de classificação, o Flamengo mostrou mais uma vez que sabe viver sem Adriano, ainda mais com Vagner Love gozando de ótima fase. Essa foi a quarta vitória seguida do time dirigido por Andrade sem seu principal jogador. Desde que retornou ao clube, em maio do ano passado, o Imperador já desfalcou a equipe em 14 jogos. Nestes duelos, os flamenguistas venceram dez e empataram apenas quatro vezes.

"Nosso conjunto é muito forte. Todos se ajudam em campo e quem entra dá conta do recado. Dá gosto em jogar nessa equipe, essa camisa tem magia", disse o lateral-esquerdo Rodrigo Alvim, que fez o outro gol rubro-negro.

Contudo, é bem provável que Adriano retorne ao time no clássico diante do Vasco, neste domingo, às 19h30, no Maracanã. O jogador não viajou para a Venezuela e ficou no Rio de Janeiro aprimorando a parte física. Na sexta-feira, dia da reapresentação do elenco, treinará ao lado dos demais e deverá ter sua escalação confirmada.

Sem o astro, o técnico Andrade optou por deixar apenas Vagner Love no ataque e voltou a escalar Petkovic como titular. Desde o Fla-Flu do dia 31 de janeiro, o qual foi substituído no intervalo e abandonou o estádio, o sérvio não iniciava um jogo.

Em um primeiro tempo morno, em que o Flamengo teve dificuldades em trocar passes com o gramado escorregadio, mas esteve firme na marcação, coube a Petkovic ser decisivo no gol brasileiro. O meia completou com força cruzamento de Leonardo Moura e a bola bateu no braço de Romero. Pênalti, que Vagner Love converteu no fim da etapa.

“O jogo está bom para nós. Estamos marcando bem e com a bola nos pés estamos trocando bons passes. Precisamos trabalhar um pouco mais para entrar na área deles”, disse Vagner Love.

Contudo, o atacante viu o Flamengo passar por apuros logo no início da etapa. O volante Fernando deixou o campo machucado e Toró foi expulso, ao receber o segundo cartão amarelo, aos 8min. Sem seus dois volantes, Andrade teve de improvisar Rodrigo Alvim no meio-campo e sacar Pet para colocar Ronaldo Angelim.
O que se viu, então, foi uma enorme pressão do Caracas, que conseguiu o empate aos 20min com Castellín. No entanto, falou mais alto a categoria brasileira e o talento de Vagner Love, destaque do duelo. Depois de ver Kleberson desperdiçar precioso passe seu, o atacante tratou de assumir a responsabilidade e fez belo gol, desempatando. Nos acréscimos, Rodrigo Alvim, em contra-ataque, fechou o placar.

Os dois times voltam a campo pela Libertadores na próxima quarta-feira. No Chile, ainda em local indefinido, o Flamengo enfrenta o Universidad do Chile, às 21h50. Já o Caracas, novamente em casa, encara o Universidad Catolica.

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